O caso Elisa
A candidatura de Elisa Ferreira à câmara do Porto é um símbolo daquilo que é hoje o Partido Socialista. O Porto é a segunda cidade do país, e uma candidatura à sua câmara implica que o candidato assuma de alma e coração, sem reservas mentais, a entrega a essa candidatura. No momento em que Elisa Ferreira aceita ser também candidata ao parlamento europeu o seu destino no Porto ficou praticamente traçado. Os portuenses parecem não estar interessados em quem procura um lugar de destaque político a qualquer preço. Nem a subtil sugestão de aproximação ao FCP os comove. O Partido Socialista é cada vez mais visto como uma agência de empregos políticos, um partido sem alma, sem princípios, um partido preso à voragem do poder a todo o custo. No Porto, as sondagens são letais para o PS. O que irá acontecer em Lisboa? Será que o Partido Socialista vai ter a capacidade de transformar o dr. Santana Lopes num génio da política e num mago da gestão autárquica?
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