28/06/09

Democracias

Manuel Zelaya, Presidente das Honduras

Segundo consta, este senhor não gosta da democracia representativa e estava a preparar-se, contra a lei e o parecer das instituições, para a substituir por uma democracia participativa, seja lá isso o que for. Para tal tinha marcado uma consulta popular para hoje. Segundo a AFP, os "poderes Legislativo e Judiciário do país consideram ilegal a realização da consulta popular e haviam pedido aos militares do país para que desobedecessem às ordens do Executivo". Os militares não se fizeram rogados e detiveram o Presidente. Para completar a história, Hugo Chávez ameaça intervir para pôr fim ao que ele chama de golpe de Estado.

Chávez é uma espécie de doença que mina a América Latina, fundamentalmente a de expressão castelhana. Depois de décadas de terríveis ditadores de direita, estamos a assistir aos desmandos dos populismos de esquerda. Percebe-se que esses populismos têm uma ampla base social, mas também se percebe que, caso não haja muito petróleo para vender, o destino desses povos vai ser o mesmo de sempre, a pobreza. Se a obra dos portugueses, o Brasil, é o que é, o que dizer da obra colonial de nuestros hermanos?

1 comentário:

Anónimo disse...

Realmente este artigo está muito incompleto. Assim como está roça a reaccionário. A democracia participativa é tão valida como a democracia representativa. Aliás, no nosso país nem existe uma nem outra, pois quando os senhores deputados estão no poleiro, representam os seus interesses pessoais. Por isso, gostava que o artigo fosse melhor apresentado, nomeadamente, no que toca aos perigos da democracia participativa. Quanto ao acontecimento das Honduras, penso que ainda muita contra-informação tem sido escrita.
Feijão Frade