Protestos contra a eleição de Sarkozy
Pacheco Pereira, no seu blog Abrupto (http://www.abrupto.blogspot.com/) chama a atenção para a forma parcial como a comunicação está a tratar os protestos violentos contra a eleição de Sarkozy. Tem toda a razão. Se fosse a extrema-direita, haveria um alarido demoníaco. Como é a extrema-esquerda, a coisa parece aceitável. Mas não é. A violência é sempre violência, as vítimas pouco se importam se os agressores são de direita ou de esquerda.
No entanto, Pacheco Pereira é limitado na sua análise. Quando se trata de política, a imprensa nacional é mais benévola com as atitudes de protesto violentas praticadas à esquerda. Quando se trata de economia, o único modelo que esses mesmos órgãos de comunicação social aceitam é o veiculado por certa direita. Veja-se, por exemplo, que até posições conservadoras e democratas-cristãs, que veiculam a doutrina social da Igreja, já hoje quase não têm voz na imprensa. Em economia, só há, na imprensa, uma visão do mundo.
Não será a permissividade perante as atitudes anti-democráticas da extrema-esquerda uma espécie de má consciência pela imposição de uma visão única da vida social?
No entanto, Pacheco Pereira é limitado na sua análise. Quando se trata de política, a imprensa nacional é mais benévola com as atitudes de protesto violentas praticadas à esquerda. Quando se trata de economia, o único modelo que esses mesmos órgãos de comunicação social aceitam é o veiculado por certa direita. Veja-se, por exemplo, que até posições conservadoras e democratas-cristãs, que veiculam a doutrina social da Igreja, já hoje quase não têm voz na imprensa. Em economia, só há, na imprensa, uma visão do mundo.
Não será a permissividade perante as atitudes anti-democráticas da extrema-esquerda uma espécie de má consciência pela imposição de uma visão única da vida social?
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