A Judiciária e a grandeza do ministro
Os governos são marcados pela sua efemeridade. No melhor dos casos, duram quatro anos. As instituições, porém, precisam de tempo e de estabilidade para poderem funcionar. A efemeridade dos governos deveria assentar na durabilidade das instituições do Estado. O que se passa, todavia, é que os governantes, na obscura ânsia de “fazerem” alguma coisa, não deixam as instituições em paz e estão sempre a querer deixar nelas a sua marca pessoal. As reformas, a maior parte delas, não passam de actos ou desacatos provocados pela vaidade de um qualquer ministro. O desastre não pode ser maior. Veja-se o caso da Polícia Judiciária, este ministro já vai no terceiro chefe da instituição. É caso para dizer: eis um grande ministro.
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