António Manuel Couto Viana - Um verde singular
Viva o vinho verde,
Acre, espúmeo, frio:
Só nele se perde
A sede do Estio.
Mal o Inverno chega,
Conforta e aquece
Ir beber à adega
Uma malga desse
Capitoso trago
Que as margens do Minho
Geram, bago a bago,
E é Sol e alvarinho.
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