António Manuel Couto Viana - Jau
Sou a tua presença, aos pés, calada, quieta,
O jau, com quem me identifico tanto
Nesta gruta onde estou e escuto o canto
Das cigarras que é, hoje, a voz do teu poeta.
António sou (tenho o teu nome)
E escravo, também, da poesia.
Para ela é que estendo, em cada dia,
A mão à minha fome.
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