René Char - A Acalmia - Moldura
Ingénuos, raspais o gelo
Para tornar familiar o frio em minha casa.
O que cresce por debaixo é um ardil ou uma rosa.
A pedra que se lança atribui o impulso
À mão amorosa que a desprendeu.
A verdade é um erro exilado na eternidade. (Cioran)
Ingénuos, raspais o gelo
Para tornar familiar o frio em minha casa.
O que cresce por debaixo é um ardil ou uma rosa.
A pedra que se lança atribui o impulso
À mão amorosa que a desprendeu.
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Seiji Ozawa dirige a BPO.
George Gershwin - Rhapsody In Blue
Colocado por Quarouble
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Livre cavalo que arfa sobre o meu campo,
Acorda a papoila, eu imortalizo a dormideira.
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Claudio Abbado dirige a orquestra, não consegui descobrir qual, num excerto do concerto para piano n° 4, opus 58, de Beethoven.
Maurizio Pollini - Ludwig van Beethoven
Colocado por midu92
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Apanhem-na, estendo-vos os meus ramos;
Era a cerejeira da avalanche.
Como o epiléptico deitado sobre o parapeito
Não me ferirei ao cair.
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- Escuto-o a gemer de prazer,
Se a segura nas suas paredes de ferro,
Sem a apertar enquanto dança,
A amada criança que cambaleia,
A água que a noite consente,
Sabes para quem, poço carregado de anos?
- Aquele que sem audácia
Vacila no meio do caminho
Perde o seu tesouro.
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Piano - Alfred Brendel
Franz Schubert - Piano Sonata D. 960 1-1
Colocado por sandt5
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Morreu ontem o realizador Sydney Pollack (Público). Neste vídeo, o realizador explica as diferenças entre Widescreen et le Pan & Scan. O maior êxito da sua carreira foi África Minha.
Sydney Pollack
Colocado por LTT
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No lar da minha negra noite
Uma centelha provocante
Chocou no avental de couro
Que eu tinha por hábito
À volta dos meus rins ociosos.
Sem dúvida, uma baixeza de Cassandra,
Com que utilidade?
Seria preciso que ela se revelasse
Entre cinco das minhas diferenças,
No fim de uma parábola
Sobre a mentira e a verdade?
Proteger-se é um acto vil.
Levanta a cabeça, lento artesão
Para quem toda a claridade foi breve!
Esta nascente no céu
De veneno mil vezes sugado
Não era lua seca
Mas estrela encerada de sal,
Presente de um Transeunte do acaso.
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Observe-se o lote excepcional de músicos que acompanham Hancock.
Herbie Hancock New Standards Band
Colocado por MrDrive
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Escuto a chuva mesmo se não é chuva
Mas a noite;
Gozo a aurora se não é a aurora
Mas a brancura da minha polpa perto da corola.
A boca de uma criança magoa-me com os seus dentes.
Amor das águas silenciosas!
No espinheiro o rouxinol,
Em mim o jogo do fascínio.
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Milan Kundera quando quer apresentar um exemplo de kitsch refere Tchaikovski. A facilidade de música para o ouvinte e um certo romantismo delicodoce convergem para dar razão ao escritor checo. No entanto, tenho uma dívida impagável para com Piotr Ilich Tchaikovski. Foi através dele que eu, sem qualquer educação musical, penetrei no mundo da música erudita. É provável que tenha sido essa "facilidade" que me permitiu a entrada nesse mundo. Uma das peças que eu então ouvia e que me enchiam de entusiasmo era precisamente esta Abertura 1812. É por isso que, apesar de raramente ouvir Tchaikovsky, mantenho uma certa distância das palavras de Kundera. Não devemos desprezar quem nos abriu um caminho. Neste vídeo, a Abertura é dirigida por Seiji Ozawa à frente da Filarmónica de Berlim.
Tchaikovsky - Overture 1812
Colocado por beautifulcynic
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Não venhas demasiado cedo, amor, espera ainda;
A árvore apenas abanou a vida;
As folhas de abril foram arrancadas pelo vento.
A terra aquieta-se à superfície
E cerra os seus abismos.
Amor nu, eis-te, fruto do furacão!
Sonho contigo ao desfazer-te a crosta.
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A estrela que bramia o indeclinável nome,
Este verão de esplendor,
Ficou presa no reflexo das telhas.
O feroz animal será domesticado.
Logo que se eleve a potente noite fria,
Onde os olhos perdem cedo a clareza da utopia,
Palavra de albatroz, selvagem a tornarei.
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Como uma espada, como um machado,
Perfura a carne, desfaz os ossos.
Arde na alma como um pecado,
Tortura a mente como os remorsos.
Rasga-se a boca de horror e gritos,
Vindos de ocultos nos profundos.
Dentes de fera roem os ligados,
Picam os olhos bicos aduncos.
Oh dor! Oh dor! Ai, quem acode
A esta chaga num brado aflito?
Antes a morte! Que venha a morte:
A paz no corpo! A paz no espírito!
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O grande Coltrane, mas o pianista, McCoy Tyner é também um enorme músico. E quem se lembra deste tema, My Favorite Things, no filme Música no Coração?
Comblain-La-Tour, Belgium, August 1st 1965
John Coltrane - Soprano Sax McCoy Tyner - Piano Jimmy Garrison - Bass Elvin Jones - Drums
John Coltrane - My Favorite Things 1965
Colocado por Yedi
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Viva o vinho verde,
Acre, espúmeo, frio:
Só nele se perde
A sede do Estio.
Mal o Inverno chega,
Conforta e aquece
Ir beber à adega
Uma malga desse
Capitoso trago
Que as margens do Minho
Geram, bago a bago,
E é Sol e alvarinho.
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Há coisas estranhas. Não sei por que razão, da cabeça não me saía este nome: Tangerine Dream. Música electrónica, viagens de LSD, enfim toda uma cultura que também acompanhou a minha geração. Não fiz parte da ambiência, mas não deixei de ouvir coisas como estas. O meu mau gosto musical está de volta.
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Horas muertas de la noche :
Los perros van por la calle,
Ladrando a la Luna llena,
Ladrando a todos los gatos.
Por la tarde, com los niños,
Menean, feliz, el rabo.
Persiguiendo su balón,
Saltan, corren, ladran, ladran…
Por el médio de la calle
Que atraviesa lado a lado,
Camina el perro del ciego,
Lento, seguro, callado.
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Fui a Pátria que foi,
Num momento de glória, no mundo deslumbrado
O meu vulto de herói
A descobrir, no mar, um caminho ignorado.
Chamo-me Vasco da Gama,
Almirante da índia, Conde da Vidigueira.
Quem maior que Camões a celebrar-me a fama;
A retratar-me a alma verdadeira?
Hoje, sou uma Torre e uma Ponte.
Elevo-me nos céus e uno margens.
Dono do horizonte,
A mirar-me no rio que consagra as viagens.
Antes assim que ser uma estátua escondida
Sob a ramagem plácida de um parque,
Daqui, meu nome é ainda um encontro da vida
E sirvo de memória ao cais do embarque.
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Oiço o gregoriano
Nos lábios infantis.
Qual o ouvido humano
Que seja mais feliz?
O ritual romano,
D’alva e sobrepeliz,
Oficia, soberano,
Na festa da raiz.
E a língua do divino,
Solene e encantatória,
Soa a bronze de sino,
Saúda paz e glória
E é púlpito do ensino
Da alma e da memória.
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A grande música aqui no A Ver o Mundo. Tenho um CD extraodinário deste duo, comprado em Sevilha, julgo. De súbito, veio-me uma imensa saudade dessa Sevilha de toreros, de paixões clubísticas ardentes - o Bétis e o Sevilha -, do Bairro de Santa Cruz, de uma fritada numa tasca popular da Triana, das procissões que passam, das mulher lindíssimas e dos tablados onde se dança ainda um flamenco autêntico. Se não me esquecer da promessa, voltarei a este duo e ao flamenco.
Bebo Valdes & Diego El Cigala - Lagrimas negras
Colocado por hijodelaluna
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