Não há praça maior do que esta
Edward Hopper - Carolina Morning (1955)
Não há praça maior do que esta,
o campo aberto batido pelo vento,
um céu azul à espera dos pássaros,
e o teu corpo oferecido a quem passa
como se fosse a única coisa que resta.
Tão longe olham os olhos teus,
e se buscas horizontes presos na retina,
é por já não saberes contar
as parcas ruas ou estreitas avenidas,
onde vou quando te digo adeus.
o campo aberto batido pelo vento,
um céu azul à espera dos pássaros,
e o teu corpo oferecido a quem passa
como se fosse a única coisa que resta.
Tão longe olham os olhos teus,
e se buscas horizontes presos na retina,
é por já não saberes contar
as parcas ruas ou estreitas avenidas,
onde vou quando te digo adeus.
2 comentários:
Este é um poema quase impossível de se ler... Cada verso tem o efeito de um golpe e mais não consigo dizer.
Magnífico, inebriante......
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