Moisés David Ferreira - Reencontro I
a viagem dá-se entre as mãos
e os lampadários submersos no asfalto.
(irrespiravelmente se unem
sangue e voz.)
uma fonte dilata as clareiras crepusculares,
espelhada
nas incisões do vento.
o tempo, esse, coroa de abalos
a seiva,
e a sua sísmica cor
é uma onda exigindo a exactidão estelar
de uma imaterial cartografia.
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Com este poema inicia-se a publicação do ciclo "Reencontro". Durante 25 dias, serão publicados os poemas deste ciclo, da autoria do meu amigo e antigo aluno David Moisés Ferreira. A revelação para os leitores de o A Ver o Mundo de um excelente poeta.
e os lampadários submersos no asfalto.
(irrespiravelmente se unem
sangue e voz.)
uma fonte dilata as clareiras crepusculares,
espelhada
nas incisões do vento.
o tempo, esse, coroa de abalos
a seiva,
e a sua sísmica cor
é uma onda exigindo a exactidão estelar
de uma imaterial cartografia.
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Com este poema inicia-se a publicação do ciclo "Reencontro". Durante 25 dias, serão publicados os poemas deste ciclo, da autoria do meu amigo e antigo aluno David Moisés Ferreira. A revelação para os leitores de o A Ver o Mundo de um excelente poeta.
1 comentário:
David Moisés Ferreira, bravo!
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