Metamorfoses XXIII
naqueles passeios que orlam as ruas
imagino gente que passa apressada
sem pensar na ignorância do futuro
que as espreita do fundo da estrada
vão breves nesse seu não saber
e cantam a esperança dos sonhos
como se um sonho fosse mais
do que um devaneio a esquecer
melhor que entrassem num bar
e ficassem o dia inteiro a beber
e cansados da vida ou do álcool
esperassem a noite para morrer
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