Plágio ou «copianço» no ensino português

De facto, os alunos não dominam o conceito de plágio, nem a legislação referente aos direitos de autor. Mas este, sendo um problema, não é o primeiro nem o fundamental. Os alunos sabem que não fazem o trabalho, sabem que copiam, sabem que estão a fazer batota. Não há aluno nenhum, mesmo do ensino básico, que não saiba que está a fazer mal. Esta retórica reflecte já a cultura absurda que foi introduzida na formação de professores. O problema é que nas escolas portuguesas a fraude escolar (copiar nos testes, copiar os trabalhos dos outros, etc.) deixou de interessar a quem quer que seja. O plágio ou a cópia para obter nota faz parte da cultura dos alunos. A posição dos professores universitários é de facto muito mais sensata. Como um deles disse, o castigo deste tipo de atitude deveria ser desproporcionado, para que o comportamento fosse banido do ensino. Mas quem, nas escolas e no Ministério da Educação, percebe isso?
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