As bastonadas do bastonário
Marinho Pinto não agrada a uma certa casta de advogados, gente moderada e discreta, batida nas manhas que apodrecem a democracia em Portugal. Ele veio para agitar as águas. O problema é que as forças que se movem no silêncio, aqueles a quem ele putativamente acusa, estão há muito instaladas onde interessa, isto é, onde podem controlar os estragos. Não é gente que brinque em serviço. No entanto, Marinho Pinto está a dar uma oportunidade à democracia portuguesa. Há no país sentimentos muito desagradáveis relativamente ao regime e não tardará que se comece a pedir pão e cacete. O melhor seria ficar pelo bastão que Marinho Pinto ergue. Que as bastonadas desencadeiem uma acção de limpeza.
1 comentário:
É como diz, também na minha opinião. Já antes o conhecia (mal), e sempre deu para entender que seria o varredor de vendilhões que se lhe adivinhava.
Vi-o (MP) ontem, no São Luiz, na apresentação dum livro do Miguel Veiga...
Não lho repeti por falta de oportunidade.
Ao ler a sua (CM) peça, logo se confirma que quem está atento vai distinguindo bem onde está ... o joio.
jlf
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