Tudo é um mistério. Chego à janela e olho. Lá fora apenas uma mancha branca e compacta e tudo nela se oculta, as pessoas, as casas, os carros que passam no desatino matinal. É o nevoeiro, penso. Bom dia.
Escarnecido, abandonado, sofrer mil vezes no tempo. Nada ter, nada poder, nada ser, eis o meu esplendor. (Angelus Silesius, Cherubinisher Wandersmann, II, 244)
Sem comentários:
Enviar um comentário