01/04/07

A brotoeja cresce...

A brotoeja cresce. Não bastava já aquela história do superpolícia – também coordenará as investigações às universidades? –, agora também apareceu aquela mania de uns assessores, como não sabem, coitados!, o que fazer, de telefonar para as redacções. É evidente que não se pretende controlar a informação. É só para passar tempo, convidar os jornalistas para ir ver a bola. Nada de más intenções. O “Expresso”, de ontem, e o editorial, de hoje, do “Público”, tiveram, porém, o condão de me assanhar a brotoeja.

Segundo o médico, a brotoeja tem muito a ver com o clima em que se vive. Se é mais aberto, tranquilo, a brotoeja esconde-se. Quando o clima começa a ficar mais fechado, o ar mais irrespirável, quando os pacientes ficam com a sensação de falta de liberdade, a brotoeja ataque em força. Com o ambiente fechado, a pele recusa-se a deixar sair o suor e toma: um ataque de brotoeja. Patologias da vida quotidiana, num país pouco dado aos espaços abertos… Sempre podiam abrir uma janela, não é? Há pessoal que muito gosta de obstruções...

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