Não desesperemos, o «eduquês» chegou à China...
Numa notícia da agência EFE, de 19 de Março, encontrada num blogue brasileiro (http://estatisticaesteouaquele.blogspot.com/2007/03/voc-acha-que-estuda-muito-eles-no.html), descobre-se que o “eduquês” está a começar a dar os primeiros passos na China. Parece que as crianças têm muitas aulas e actividades extracurriculares e, por isso, dormem pouco. Fala-se na diminuição da carga lectiva. Até aqui não há grande problema.
A questão surge quando um director de uma escola primária diz que «o principal problema está no sistema que procura avaliar os estudantes apenas por suas conquistas académicas», e remata: «será necessário muito tempo para mudar a mentalidade tradicional do povo, que ainda pensa que um bom diploma é o melhor caminho para um bom trabalho».
Foi isso que aconteceu em Portugal e um pouco por todo o mundo ocidental. Os resultados estão à vista. Foi com esta ideologia contra a avaliação dos alunos «apenas pelas suas conquistas académicas» que se tornou a escola num lugar bizarro e equívoco.
Mas as escolas deveriam avaliar os alunos por mais o quê? Pelos seus princípios morais? Pelas suas conquistas amorosas? Pela forma como jogam futebol? Pelas amizades que fazem? Pela capacidade de fazer equilíbrio numa barra? Pela mestria no jogo do berlinde?
Se se vê na China um perigo potencial, então que se dê o máximo apoio possível a esta corrente pedagógica, para que ela cresça e se torne dominante. É o melhor caminho para lhe destruir o sistema de ensino e eliminar um perigoso concorrente na luta pelo predomínio global. Nós sabemos como isso nos enfraquece.
A mentalidade tradicional chinesa parece, porém, ser um dique ao avanço da idiotice do «eduquês», como mostra o sábio provérbio citado pela EFE: «se der a seu filho uma infância feliz na China, ele será um adulto fracassado».
Nós, portugueses, temos muitos e bons ministros e secretários de estado da educação que poderão ajudar os chineses a destruir o seu sistema de ensino. Não sabem quem é o senhor Dr. Valter Lemos nem a senhora Prof.ª Dr.ª Maria de Lurdes Rodrigues? Investiguem, eles podem ajudar, mas temos mais, muitos mais. É só pedir…
A questão surge quando um director de uma escola primária diz que «o principal problema está no sistema que procura avaliar os estudantes apenas por suas conquistas académicas», e remata: «será necessário muito tempo para mudar a mentalidade tradicional do povo, que ainda pensa que um bom diploma é o melhor caminho para um bom trabalho».
Foi isso que aconteceu em Portugal e um pouco por todo o mundo ocidental. Os resultados estão à vista. Foi com esta ideologia contra a avaliação dos alunos «apenas pelas suas conquistas académicas» que se tornou a escola num lugar bizarro e equívoco.
Mas as escolas deveriam avaliar os alunos por mais o quê? Pelos seus princípios morais? Pelas suas conquistas amorosas? Pela forma como jogam futebol? Pelas amizades que fazem? Pela capacidade de fazer equilíbrio numa barra? Pela mestria no jogo do berlinde?
Se se vê na China um perigo potencial, então que se dê o máximo apoio possível a esta corrente pedagógica, para que ela cresça e se torne dominante. É o melhor caminho para lhe destruir o sistema de ensino e eliminar um perigoso concorrente na luta pelo predomínio global. Nós sabemos como isso nos enfraquece.
A mentalidade tradicional chinesa parece, porém, ser um dique ao avanço da idiotice do «eduquês», como mostra o sábio provérbio citado pela EFE: «se der a seu filho uma infância feliz na China, ele será um adulto fracassado».
Nós, portugueses, temos muitos e bons ministros e secretários de estado da educação que poderão ajudar os chineses a destruir o seu sistema de ensino. Não sabem quem é o senhor Dr. Valter Lemos nem a senhora Prof.ª Dr.ª Maria de Lurdes Rodrigues? Investiguem, eles podem ajudar, mas temos mais, muitos mais. É só pedir…
2 comentários:
Muito bem dito!!!
A Educação e Cultura são os alicerces de povo... se isso se perde... com certeza perde-se tudo!!!
Muito bem citado :)
Abraços
Sublime!
E neste "eduquês" incluie-se a possibilidade de licenciaturas (?) em engenharia na Universidade Independente, dentro do esquema da "espertalhoquice" com que rápidamente se formam os "nossos" grandes líderes.
A negação do esforço sério exigido nas Universidades públicas, assim evidenciado e pleno de sucesso, pode ter relação com o sempre crescente "facilitismo", que tem invadido a área da educação, e se mostra destruidor das hipóteses de futuro.
Um abraço !
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