Castigue-se então...
Segundo o Público, uma juíza alemã não atendeu um pedido de rápido divórcio de uma mulher de origem marroquina, mas de passaporte alemão, que alegava para o efeito os maus tratos e as ameaças de espancamento até à morte pelo extremoso marido. A sábia decisão, segundo o jornal, fundava-se no facto do casal ser de cultura muçulmana e o Alcorão autorizar os maridos a castigar as mulheres.
Para além do imbróglio jurídico que a decisão representa, para além da «indignação» que o caso está e vai provocar nas boas consciências europeias, o que cabe perguntar é o seguinte: a decisão da juíza alemã é um caso atípico de aplicação das leis federais, ou o anúncio de uma nova era? Para onde aponta a seta?
2 comentários:
Também li e assim pensei.
E que imbróglio!
Toda a razão.
Boa pergunta!
Exacto: para quando o sossego das "boas consciências europeias"?
"Suburbano" sofre!...
Mas não são os nossos irmãos e irmãs muçulmanos que se têm manifestado pela Europa, nos países de acolhimento, exigindo que sejam aceites o uso de suas vestes sinais que os distinguem e tradições ?
Ou estarei falho de memória.
Resta saber se os europeus não tenderão a "aculturar-se" com estes princípios.
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