Notícias do bloqueio
A suspensão do Jornal Nacional, de Manuela Moura Guedes, e a concomitante demissão da direcção de informação da TVI são coisas muito desagradáveis. Que desculpas haverá para suspender o único boletim informativo claramente oposto ao actual poder político? Parece que Portugal continua a viver um défice de liberdade e que as únicas notícias verdadeiras são as notícias do bloqueio. É verdade, já me esquecia, parece que estamos em maré eleitoral.
1 comentário:
Permita-me que discorde. O Jornal nacional, especialmente o apresentado por Manuela Moura Guedes,nada tem a ver com «jornal» nem «nacional»...Eu que até simpatizava minimamente com eles, deixei de o ver, a partir do momento em que, para a senhora dita jornalista, a única coisa que interessava era uma verborreia repleta de ódio para com o governo e em especial, para com o engenheiro Socrates. Uma coisa é a liberdade de imprensa, outra é o uso e abuso do ódio pessoal e o aproveitamento de um canal de informação, do qual espero informação, para ataques pessoais em que tudo vale, até o servir-se de uma figura pública como VPV para dar aval ao que era dito, verdade ou não, isso cabe aos tribunais decidir. Houve telejoranais desse canal em que parecia que nada mais se passava em Portugal do que os desatinos do engenheiro Sócrates. As expressões da dita senhora jornalista, ao usar um canal d einformação para desabafar o seu ódio, pedindo sempre o apoio de VPV, que, muitas vezes, nada mais fez senão dizer que sim, que era verdade, que o primeiro ministro isto e aquilo, as expressões da senhora, dizia eu, demonstravam tal furor e prepotência (mas a senhora pensa que lá por ser um pivot de renome pode ter tal comportamento em público?) não são expressões de uma JOrnalista, com J grande, mas de alguém que, ao pensar fazer jornalismo, apenas faz...arruaça. Não se trata de independência de um canal televisivo. Trata-se de abuso do quarto poder. Sócrates pode ter feito muita coisa mal, mas muitas outras «personalidades» política so fazem. O jornal nacional de sexta-feira, que deixei de ver, e se eu sou pela liberdade d eimprensa! não fazia jornalismo. Fazia arruaça. E cansou. Prefiro ver Judite de Sousa, ou Fátima Campos Ferreira nas entrevistas que fazem, que, por acutilantes e incisivas que sejam, nunca perdem a elegãncia e o bom senso.
Enviar um comentário