24/09/09

Afinal, foi o vate

Afinal, foi o vate que uniu o Partido Socialista e gerou esta suposta onda de vitória esmagadora. Quem o diz é Alberto Martins. É provável que a participação de Alegre na campanha tenha feito estragos no pretenso eleitorado bloquista. Mas a fidelidade de Manuel Alegre a Sócrates, pois é disso, e não de outra coisa, que se trata, que compensações lhe trará? Uma governação mais à esquerda? Nem os mais angélicos o crêem. Se os socialista de Sócrates obtiverem uma maioria absoluta, tornarão a fazer aquilo que nem a direita sonha. Uma porta aberta para uma candidatura a Belém? Mas depois da história das escutas, a candidatura à esquerda passou a ser muito apetecível. Por exemplo, Guterres não andará já cansado de tanto refugiado? Talvez tenha chegado o tempo de Manuel Alegre se deixar de política. Escreva uma auto-biografia, por exemplo.

1 comentário:

maria correia disse...

Apareceu Manuel Alegre,o vate, Mário Soares (ainda muito querido de muitos) também deu o seu toque,Sócrates anda que parece a nossa versão do George Cloney,elegante e desembaraçado, com ar de quem saiu do casino ainda há pouco e ganhou milhões para dar aos portugueses, muito bem preparado pelos assessores,Manuela Ferreira Leite transformou-se na imagem da «outra senhora», diz que cá não espanhóis quando há n empresas espanholas a dar trabalho a portugueses cá, o programa do PSD pura e simplesmente não existe a não ser na versão de populismo barato do contra, os portugueses estão fartos da austeridade, Jerónimo de Sousa nunca será primeiro-ministro por muitas verdades que vá dizendo,Paulo Portas não ajudou na vaidade com que mostrou a casa, aliás, muito ao seu estilo com a Sharon Stone ao lado do Churchill...Francisco Louçã continua impecável no seu franciscanismo e cativa, muito elegante também mas mais nervoso do que Sócrates...e o Presidente da república cometeu o pior dos erros com a actuação que tem tido perante o problema misterioso de andar ou não a ser escutado pelos socialistas (sinceramente, custa-me a crer)...e talvez custe também ao presidente. We shall see...vamos ver, vamos ver.