Aproximações
Segundo o inquérito Transatlantic Trends 2009, as opiniões públicas europeias estão mais próximas de Obama do que estavam de Bush, embora menos entusiásticas as dos países da Europa central e de leste. Percebe-se pelo carisma do presidente americano, por uma aparente inflexão na política externa, mais retórica do que real e, um dado que não deve ser subestimado, pelas preocupações internas de Obama com o serviço nacional de saúde, algo que os cidadãos da velha Europa prezam e cuja destruição, por ventos vindos do outro lado do Atlântico, é temida. É como se Obama, com a sua política de saúde, se quisesse chegar mais à Europa.
Curioso nos resultados é a reacção dos portugueses, contrariamente aos europeus e mais próxima dos americanos, aos gastos governamentais com a crise financeira. Importante seria saber qual o peso que a intervenção do Estado no BPN, e a própria crise do BPP, têm na opinião dos portugueses.
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