A estupidez tem duas virtudes: desconhece-se enquanto tal e propaga-se a grande velocidade. Não há coisa estúpida que os estúpidos não desejem ardentemente imitar. A estupidez é uma virtude mimética e no acto de mimar põem os estúpidos todo o fervor que lhes ateia a alma, sem quebranto.
Escarnecido, abandonado, sofrer mil vezes no tempo. Nada ter, nada poder, nada ser, eis o meu esplendor. (Angelus Silesius, Cherubinisher Wandersmann, II, 244)
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