Tão ínfima a esperança, o mar a esconde
Charles Amable Lenoir – A dance by the sea
Tão ínfima a esperança, o mar a esconde,
e tamanha a luz que meus olhos vêem.
Não fora o vento, e um véu de palavras
cobriria o teu corpo e seriam folhas
e penas e restos de jornal:
da avidez do olhar te roubariam.
Mas o deus veio e com as suas flautas
acordou a brisa que corre,
e como se fosse um rio levou-te,
na melancolia da tarde,
de minhas mãos surpresas
para o silêncio que desagua
numa dança de gaivota
ao cair no mar.
e tamanha a luz que meus olhos vêem.
Não fora o vento, e um véu de palavras
cobriria o teu corpo e seriam folhas
e penas e restos de jornal:
da avidez do olhar te roubariam.
Mas o deus veio e com as suas flautas
acordou a brisa que corre,
e como se fosse um rio levou-te,
na melancolia da tarde,
de minhas mãos surpresas
para o silêncio que desagua
numa dança de gaivota
ao cair no mar.
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