Já tão perto da eternidade
Paul Gustave Fischer - Sunbathing in the Dunes (1916)
Já tão perto da eternidade
abria-se, entre grãos de areia
e o vento suave vindo do mar,
a precisa imagem que aos deuses
oferece o precário paraíso.
Do mar, não havia sussurro,
nem a sombra maculava a branca pele
que aos olhos rasgava.
Deusas de luz assim tão luminosa
descansavam da penosa imortalidade
e tudo na calma da tarde se incendiou:
a água tinta de azul, o céu tisnado de branco,
a erva que o vento inclinava
ou os corações: ao tempo abandonavam
a exausta melancolia.
Tão perto da eternidade
eram os dias que Agosto trazia.
abria-se, entre grãos de areia
e o vento suave vindo do mar,
a precisa imagem que aos deuses
oferece o precário paraíso.
Do mar, não havia sussurro,
nem a sombra maculava a branca pele
que aos olhos rasgava.
Deusas de luz assim tão luminosa
descansavam da penosa imortalidade
e tudo na calma da tarde se incendiou:
a água tinta de azul, o céu tisnado de branco,
a erva que o vento inclinava
ou os corações: ao tempo abandonavam
a exausta melancolia.
Tão perto da eternidade
eram os dias que Agosto trazia.
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