Portugal dos Pequeninos: Sobre a Buchholz
No Portugal dos Pequeninos, João Gonçalves diz tudo o que se pode dizer perante o destino da Buchholz. No final do post, afirma: «Fomos nós, os leitores, que as "traímos" [às livrarias] quando as trocámos pela "facilidade" dos "grandes espaços". Talvez tudo isto seja inevitável como morrer que é isso, afinal, que um livro nos "ensina".» Será, porventura, verdade, mas o que me faz pensar é a razão que nos leva a trair aquilo que uma vez amámos. Talvez seja o tempo, esse coiote esfaimado, que nos empurra, a nós que somos mortais, para essa traição. Mas não foi o próprio Deus que abandonou o Filho à sua sorte na cruz?
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