A gripe avança
A coisa começa a tornar-se desagradável. Nas últimas vinte e quatro horas foram confirmados mais dez caso de gripe A. A progressão da doença parece acelerar-se. A princípio, tinha a ideia de que era uma coisa longínqua e os primeiros casos por cá não passavam, havia essa sensação, de casos esporádicos. Agora a velocidade de propagação parece não parar de aumentar. Penso no romance de Albert Camus, A Peste. A cidade de Oran, une ville ordinaire et rien de plus qu'une préfecture française de la cotê algérienne, é tomada pela peste bubónica. Para proteger o mundo da epidemia, a cidade, essa cidade vulgar, é fechada. Simples. Pena é que fora da imaginação literária isso não seja possível fazer. Até os vírus gostam da globalização.
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