
Começou o degelo.
Obama suspendeu por seis meses a lei de sanções a Cuba. Para o regime cubano esta boa vontade americana é muito mais perigosa do que o boicote e as duras sanções. Ao eliminar as razões de
vitimização das elites políticas cubanas, Obama dá um passo decisivo para que a democracia ocidental se torne mais e mais apetecível a um povo com
baixíssimo nível de vida e nula liberdade política. O povo cubano precisa de comer, os americanos precisam de pôr fim a muitos conflitos inúteis, os próprios dirigentes comunistas precisam de ter um futuro político para além da sombra de
Fidel Castro. Tudo parece conjugar-se para um final feliz, embora lento. Com Bush filho os americanos tiveram 8 anos de exercício da força e de ausência de
inteligência. Com Obama regressou a
inteligência. Veremos o que o mundo e, neste caso, Cuba apreciam mais.
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