31/07/09
Alma Pátria - 12: The Sheiks - Missing You
The Sheiks - Missing You
Para não se pensar que a Alma Pátria é apenas um repositório de canções românticas, nacional-conçonetismo e faduncho, aqui fica uma das primeiras bandas rock portuguesas que atingiu um reconhecimento nacional assinalável. The Sheiks, assim mesmo como The Beatles ou The Rolling Stones, foram formados em 1963. Em 1964 a banda estabiliza com a sua formação mais conhecida: Carlos Mendes, Paulo de Carvalho, Fernando Chaby e Edmundo Silva. Cantavam essencialmente em inglês e tentavam integrar o movimento de música pop-rock que emergira em Inglaterra. A canção Missing You é um êxito da banda datado de 1965, tem 44 anos. O tempo passa.
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Jornal Torrejano, 31 de Julho de 2009
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30/07/09
Estatuto dos Açores
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Alma Pátria - 11: Max - A Rosinha dos Limões
Max - A Rosinha dos Limões
Estas músicas que vêm construindo Alma Pátria relacionam-se comigo de maneiras diferentes. Algumas acho-as absolutamente detestáveis, outras têm, a meus olhos, uma certa graça, outras ainda são por mim reconhecidas como muito boas, mesmo que não sejam nem nunca tenham sido a "minha" música. É o caso desta A Rosinha dos Limões, de Artur Ribeiro (não encontrei vídeo disponível), na voz de Max (Maximiano Sousa), um grande artista madeirense. Não consegui encontrar a capa da gravação original da canção por Max, nem tive tempo para procurar datas e outras informações. Mas a canção e a voz de Max valem por si.
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Sócrates tem ideias
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Exames: isto cansa!
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29/07/09
Alma Pátria - 10: Trio Odemira - Cartas de Amor
Trio Odemira - Cartas de Amor
O Trio Odemira é um pilar essencial do imaginário musical do nosso país. Está em actividade desde os anos cinquenta e teve nas décadas de cinquenta e de sessenta o seu apogeu. Era presença assídua na rádio e os seus êxitos musicais foram muitos. Não consegui determinar o ano da edição do EP Trovas Populares, onde está Cartas de Amor, mas, segundo a Wikipedia, a gravação foi feita entre 1955 e 1967. Refira-se que este universo musical não existia apenas em Portugal. A América Latina, incluindo aí o Brasil, a Europa e os EUA tinham muita música desta, uma música bem feita, uma música dirigida, através da Rádio, às classes populares. Também tinham outras coisas. Era isso que nos faltava.
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Análises teratológicas
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28/07/09
Metamorfoses LX
Roger Sessions – Symphony No. 6
as leves flutuações da madeira
sobre a dureza trazida pela canícula
são mãos de seda que se atam
em torno do pescoço que transpira
o peito aquietou-se
perdeu o sinal de vida
não é pássaro
nem animal bravio
aquele que já não respira
perdeu o mundo
quem o mundo não teve
apenas um fardo de palha
e um rumor de bandeiras
se os olhos se erguiam para a vida
na flutuação da canícula
zumbem insectos pelo ar
pousam na pele que transpira
ou caem exaustos
sobre a boca que já não respira
-----------------------------------
Com Metamorfoses LX conclui-se este ciclo de poesia. Agora, todo o conjunto vai entrar em trabalho oficinal para ver o que acontece. Se o blogue não vai de férias, vai a poesia no blogue. Voltará mais tarde.
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Costa & Lopes
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Alma Pátria - 9: Artur Garcia - Sombra de Ninguém
Artur Garcia - Sombra de Ninguém
Voltou a Alma Pátria, depois de uns dias de interregno. Voltou com um dos símbolos daquilo que se chamou nacional-cançonetismo. Esta é uma expressão equívoca. Por um lado, há uma clara alusão a uma certa colagem ao regime do dr. Salazar. Por outro, a expressão é irónica na conexão entre o nacionalismo e o cançonetismo. Os cantores, ou os cançonetistas, assim apelidados nunca se reconheceram enquanto tal. Artur Garcia é um dos que frequenta o Centro de Preparação de Artistas da Emissora Nacional e, na década de 60 é um dos grandes animadores de Festivas TV da canção. Tinha um enorme público tanto na canção romântica como no teatro de revista. Sombra de Ninguém é uma canção apresentada ao Festival TV da Canção, de 1969. Um exemplo entre muitos. Embora ache insuportável este tipo de música, reconheça-se a enorme distância que vai o chamado nacionl-cançonetismo para a música pimba que a democracia tornou dominante na cultura popular portuguesa.
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25/07/09
A cobertura
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24/07/09
Alma Pátria - 8: Maria de Lurdes Resende - Alcobaça
Maria de Lourdes Resende - Alcobaça
Se há cantoras da rádio em Portugal, Maria de Lourdes Resende é uma delas. Começou a cantar no final dos anos 40 e em 1955 venceu, em Génova, um concurso com a canção Alcobaça, autoria do maestro Belo Marques e de Silva Tavares. O interessante desta história é a lentidão do tempo. Nasci em 1956 e tenho a memória clara, portanto uma memória já dos anos 60 e..., de ouvir passar com insistência, na rádio e na TV, esta canção. A mim parecia-me eterna, como tudo em Portugal da altura, ou talvez isso fosse apenas a percepção infantil do tempo, que o confunde com a eternidade. Não menos curioso é esta canção fazer parte de um enorme grupo de canções toponímicas. Os artistas nacionais, como se diria na altura, cantavam tudo o que fosse cidade de província. Desde a Figueira da Foz até Viana do Castelo, não faltavam letristas para cantar a glória provincina. E Portugal, onde só há província, parecia encantado. Fiquemos, hoje, por Alcobaça.
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Jornal Torrejano, 24 de Julho de 2009
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Insucessos
O Zé já me enviou isto há dias, mas como tenho estado empenhado na nobilíssima tarefa de me auto-avaliar - uff, já concluí - não tinha ainda olhado para esta rábula dos "três tristes tigres". Por ali, não é só o inglês que tem um carácter técnico, também a pobre aritmética não parece lá muito consolidada. E a propensão para a verdade também não. Na confusão com os números, deixaram passar a ideia de que a bolsa a atribuir é igual a 3 abonos de família. Não é. É igual a dois, o outro já era um direito consagrado na lei. Pormenores. O que é grave é o discurso sobre o ensino profissional. Há menos insucesso e menos abandono. Claro que há. O grande problema é que muitos e muitos alunos só percebem isso depois de uma prolongada experiência negativa nos cursos secundários via ensino, para os quais não têm aptidão, nem interesse, nem vontade. Mas os governantes têm uma enorme responsabilidade nisto. Ao evitarem qualquer tipo de selecção, permitem que dezenas de milhares de alunos vão ao engano em cursos de línguas e humanidades (a maior parte deles odeia ler) e mesmo ciência e tecnologia. Alargar o ensino secundário profissional é uma boa política. O que não é boa política é continuar a permitir a alunos que não possuem qualquer aptidão para a via de ensino a matrícula nessa vertente do secundário. O insucesso escolar do secundário explica-se quase todo ele por isto. Para o combater nem era necessário tornar os exames provas para indigentes. Bastava um encaminhamento eficaz no final do 9.º ano, com selecção feita a partir de exames em todas as disciplinas essenciais do currículo do 3.º ciclo. Isto, contudo, não dá votos.
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23/07/09
Alma Pátria - 7: Dr. José Afonso - Amor de Estudante
Dr. José Afonso - Amor de Estudante
Balada do Outono, tanto quanto julgo saber, é o primeiro disco gravado por José Afonso. Um EP de 1960. Neste momento inaugural, José Afonso ainda não representa qualquer corte com o meio musical português. O Fado de Coimbra era um dos esteios culturais de um certo nacionalismo que suportava a ditadura do professor Salazar, também ele um estudante e um lente de Coimbra. Existiam vários programas radiofónicos dedicados ao Fado e às guitarradas de Coimbra. Um desses programas era à hora de almoço. Lembro-me muito bem de vir na circulação (assim se chamava o autocarro, ou a carreira, que fazia, em Torres Novas, a ligação entre o Colégio Andrade Corvo e a garagem dos Claras ou o Grémio da Lavoura) e escutar no rádio o programa dedicado aos fados de Coimbra. Aqui fica um José Afonso ainda dr. e não revolucionário.
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Estou a auto-avaliar-me
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A saúde da América
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22/07/09
Alma Pátria - 6: João Ferreira-Rosa - Fado dos Saltimbancos
João Ferreira-Rosa - Fado dos Saltimbancos
Este é um post quase falhado. Não sei qual a data do Fado dos Saltimbancos, nem encontrei a capa do disco onde originalmente ele é publicado. Fica, porém, uma imagem de um Portugal praticamente morto. Um Portugal monárquico, tradicionalista e amante de toiros. A Revolução do 25 de Abril e a entrada para a CEE liquidaram-no, mas as pessoas da minha geração ainda o conheceram. Ah, não se pense que eu não gosto de touradas. Gosto mesmo, embora não seja um aficionado. Não é impunemente que se nasce no Ribatejo, perto da Golegã e da Chamusca, de toda a linha do Tejo onde a tradição taurina era bem forte. Seja como for, esta é uma parte da alma pátria em transformação acelerada. Continua, porém, a haver saltimbancos, aqueles rapazes, moços forcados, que, gratuitamente, teimam em pegar um touro de caras.
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Um parlamento vivo
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21/07/09
Metamorfoses LIX
Alban Berg – Piano Sonata Op. 1 (Glenn Gould)
assim edificarei um reinovirá iluminado pelas sombras
e no rio que o cruza
haverá um bote de madeira carcomida
nem remos nem velas
apenas velhas folhas ali deixadas
pelo vento outonal
não trago bússola entre mãos
nem sei olhar as estrelas
vejo bêbados parados no anoitecer
e pergunto-lhes o rumo a seguir
cospem para o chão
e gritam nas ruelas esquecidas
para ali os atirou a solidão
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Alma Pátria - 5: Rui de Mascarenhas - Encontro às dez
Rui de Mascarenhas - Encontro às dez
Este artista está ligado à minha existência, e de uma forma traumática, diga-se. Lá para o início dos anos 60, lembro-me de ter um período em que não era capaz de ficar sozinho no quarto. Qualquer coisa me assustava e requeria a presença de um adulto perto de mim. A minha tese, desde essa altura, era a seguinte: o nome Rui de Mascarenhas, ouvido na rádio, sempre ligada lá por casa, fazia-me medo. Não me lembro como a crise passou. Mais tarde, descobri que esse período crítico foi contemporâneo da gravidez de minha mãe, que assim me iria fazer compartilhar o mundo, que durante quatro anos girara à minha volta, com um irmão. As leituras psicanalíticas esclareceram o assunto. Aqui fica uma notável cantigueta de 1961, Encontro às dez, da imbatível dupla Jerónimo Bragança e Nóbrega e Sousa. Note-se, na letra da canção, a utilização do você e do si. Notável. Nota final: o cantor nem sequer se chamava Rui de Mascarenhas, mas Rui Pinho Ferreira. Mascarenhas era apenas nome artístico
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Espere sentado
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20/07/09
Metamorfoses LVIII
Salvatore Sciarrino – Perduto in una città d'acque
um traço oblíquo sobre a mesa de plástico
as revistas onde o papel amareleceu
a consciência leve como uma fina película
sobre a qual se inclina o ardor do mundo
de que poderemos falar se o sol arrefece
e as árvores sem folhas onde corra o vento
o melhor será fechar as mágoas em casa
e deixar a rua entrar pelos olhos dentro
se ainda pressentes uma luz na minha face
esquece a candeia que aí fabricas
é apenas uma ferida de sisal por fechar
ou uma onda negra pelo deus instruída
se nela quiseres ainda mergulhar
sabe que é na água que esqueço a vida
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Alma Pátria - 4: Quarteto 1111 - A Lenda d'El Rei D. Sebastião
Quarteto 1111 - A Lenda d'El Rei D. Sebastião
Segundo informações encontradas na Wikipedia, o EP A Lenda d'El Rei D. Sebastião, do Quarteto 1111, foi o primeiro disco português a ser tocado no célebre programa Em Órbita, do Rádio Clube Português. Era o nosso rock progressivo mesclado de música tradicional, para combinar com o sebastianismo do tema e a filosofia da saudade. Estávamos em 1967 e o fechamento do país ao mundo também passava por aqui. Mas não há ninguém, da minha geração e das que a bordejam, a jusante e a montante, que não tenha ouvido muitas e muitas vezes a canção do grupo de José Cid.
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Raymond Aron - Intelectuais
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Perigosos esquerdistas - II
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Perigosos esquerdistas - I
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19/07/09
Metamorfoses LVII
Anton Webern – Symphony Op. 21
nada sei da alegria da cidade
erguida na distância dos teus passos
brancos muros perdidos
no desconsolo com que respiras
o sabor ondulado do horizonte
peço-te a alegria de uma hora de luz
doem-me tanto as sombras
os olhos enevoados pelo entardecer
aquelas árvores que a tudo dissipam
o limiar daquilo que existe
disseste então enquanto esperavas
se o que vinha a ti era um deus
ou apenas o frívolo viajante
que no caminho pára e fala de amor
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Alma Pátria - 3: Maria de Fátima Bravo - Vocês Sabem Lá
Maria de Fátima Bravo - Vocês Sabem Lá
Em 1958, o existencialismo penetrava no espírito da pátria. Não, não foi numa faculdade de filosofia, mas na canção popular. Jerónimo Bragança e Nóbrega e Sousa compõem, Maria de Fátima Bravo canta Vocês Sabem Lá. Claro que é um existencialismo fundado na saudade, mas esse é o toque nacional, um existencialismo mais bucólico. De resto, está lá tudo. Desde o Dasein heideggariano e o seu ser-para-a-morte, até ao absurdo de Camus, passando pela náusea de Sartre. Se Maria de Fátima Bravo fosse francesa talvez rivalizasse com a Juliette Greco na rive gauche... Aqui deve ter andado pelos festivais da canção.
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Projectos, objectivos, avaliação
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18/07/09
Metamorfoses LVI
Luc Ferrari – Harmonie du Diable
não há palavras que possam dizer a secura
que uma mágoa desenha num rosto
não há flores que cubram o entardecer
se o vento corre por cima dos túmulos
um viajante come pelas tabernas
– no sarro do balcão servem copos de vinho –
ali espera que a solidão chegue
para ir dormir onde a noite o acolha
sonha então as mágoas que são as suas
e olha as longínquos constelações
anunciam no esplendor do céu
a chaga que no peito rasga o inferno
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Um devaneio tipográfico
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Alma Pátria - 2: Duo Ouro Negro - Maria Rita
Duo Ouro Negro - Maria Rita
A cançoneta data de 1969 e Portugal era, na altura, um império colonial, talvez não tanto império nem lá muito colonial. Por cá dizia-se que tínhamos províncias ultramarinas. O Duo Ouro Negro era o resultado disso. Angolanos de nascimento, Milo e Raul Indipwo abrilhantavam a cena musical da metrópole, como então também se dizia. Maria Rita e as festas do S. João, no Porto, mais um centelha da alma pátria, em tonalidade colonial.
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Ainda a proibição do comunismo
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17/07/09
Alma Pátria - 1: Tony de Matos - Só nós dois é que sabemos
Tony de Matos - Só nós dois é que sabemos
Estamos em época estival. Aqui começa uma rubrica sobre a alma pátria, quero dizer da minha pátria, daquela onde cresci. Quando passar o calor, talvez eu esteja melhor. Por agora, recomendo apenas uma visão atenta do vídeo. Uma lição sobre sociologia pátria. Mais uma coisa: o Tony de Matos era artista a sério, apesar de eu, na altura, achar tudo aquilo execrável, ou não achar mesmo nada. A canção foi editada num EP, em 1962, ano em que entrei para a escola primária.
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Uma pandemia
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A guerra dos contentores
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Tao Te King - III
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Colher tempestades
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Jornal Torrejano, 17 de Julho de 2009
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16/07/09
Metamorfoses LV
Hans Werner Henze – Symphony No. 10
por vezes os rios tinham uma história
escutávamo-la se o coração se calava
e a tarde caía lentamente
por detrás da cinza daqueles montes
tão estranhas elas eram
águas que corriam
barcos que retornavam do passado
a vida na rochosa oclusão das margens
sonhavam os barqueiros longas travessias
ao sol quebrado pelas árvores matinais
e um rumor louco ventava desmesurado
ou um passageiro caía nas águas mais frias
são agora uma longa enfermidade os rios
sem flores a secar pelas margens
sem nuvens espelhadas no ondular
com que caminhavam exactos para o mar.
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O adversário de Jardim
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15/07/09
Cuba e Obama
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14/07/09
Intromissões inaceitáveis
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