Eu gosto bastante de histórias edificantes. Como se sabe, em todas as histórias edificantes existe uma moral da história, ou várias se a história for complexa e as acções dos actores, como agora se diz, forem dadas à polissemia. Por exemplo, o
Público, acerca do Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP), diz-nos que o “Estado gastou 485 milhões em negócio que valia um quinto”. Como se pode ver é tudo uma questão de polissemia e da correspondente hermenêutica. Os negócios públicos em Portugal são uma verdadeira escola moral.
Eu gosto bastante de histórias edificantes. Como se sabe, em todas as histórias edificantes existe uma moral da história, ou várias se a história for complexa e as acções dos actores, como agora se diz, forem dadas à polissemia. Por exemplo, o Público, acerca do Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP), diz-nos que o “Estado gastou 485 milhões em negócio que valia um quinto”. Como se pode ver é tudo uma questão de polissemia e da correspondente hermenêutica. Os negócios públicos em Portugal são uma verdadeira escola moral.
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