Se penso o infinito
Se penso o infinito
e vejo no céu
um teixo de sombra,
caminho então
de mãos desprendidas,
abertas, pedindo
aos deuses a luz
ou a morte suave
a vir num domingo
p'la tarde sem riscos,
sem verde, sem fogos
a arder na galáxia.
Jorge Carreira Maia, Pentassílabos, 2008
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