Em defesa dos exames
Tanto no exame de Língua Portuguesa do 9.º ano, realizado na quarta-feira, como no de Matemática também do 9.º ano, realizado hoje, as associações profissionais de ambos os sectores vieram sublinhar a diminuição do grau de dificuldade das provas relativamente a anos transactos (Sol). Chegámos a um momento inaceitável da nossa vida pública. Os exames e as provas de aferição nacionais não podem servir de arma de arremesso político. A degradação do estado da educação, provocada pela actual equipa ministerial, é tal que começa a justificar-se a intervenção do primeiro-ministro ou, caso este não sinta inclinação para tal, do Presidente da República. A não acontecer, corre-se o risco de até os exames nacionais deixarem de ter qualquer valor social reconhecido. As notas dos alunos não podem ser motivo de gargalhada geral como aconteceu com os resultados das provas de aferição. Chega.
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