A quem serve este governo?
A quem representa efectivamente o actual governo? Que interesses o estão a conduzir e a condicionar? É evidente que existe uma política de protecção dos grupos económicos mais poderosos, uma preocupação em construir um mundo desfavorável aos grupos sociais mais frágeis em detrimento da “saúde” do mundo empresarial. Mas seria um equívoco julgarmos que o Partido Socialista e o governo são os representantes da alta burguesia, para falar numa linguagem imprecisa e que caiu em desuso. Não o são.
Aquilo que suporta o actual governo, do ponto de vista sociológico, é uma pequena burguesia, usando essa mesma linguagem imprecisa e anacrónica, que se instalou na universidade, nobilitou-se com o percurso académico, e que emerge agora na cena social como a grande defensora da modernização do país. Esta pequena burguesia universitária não se contenta com o tradicional reconhecimento que se deve ao saber. Precisa de expandir o seu mercado e esse mercado social, julga ela, estará no casamento da universidade com o mundo do dinheiro. Basta olhar para a composição do governo e para muitos dos apoiantes das políticas governamentais. Para toda essa gente o Partido Socialista é uma janela de oportunidade para a ascensão social. Como toda a pequena burguesia, esta é radical. A sua radicalidade não toma agora as tonalidades esquerdistas de outrora. Pelo contrário, encosta-se ao centro e torna-se radicalmente devotada ao desenvolvimento económico e tecnológico do país. Como habitualmente, a única coisa que ocupa verdadeiramente este grupo social é a abertura de um caminho aos seus interesses privados. Nisso é de uma frieza a que não estamos habituados, nem sequer na direita.
A este grupo de gente ainda relativamente jovem há que adicionar aqueles que vieram da extrema-esquerda e do Partido Comunista e encontraram no PS o lugar para mudar a agulha das suas pequenas vidas e instalarem-se nas administrações das grandes empresas. É a esta gente impiedosa e fria, formada no maquiavelismo universitário ou no da esquerda militante, que serve o governo de Sócrates. Não hesitarão seja no que for.
Aquilo que suporta o actual governo, do ponto de vista sociológico, é uma pequena burguesia, usando essa mesma linguagem imprecisa e anacrónica, que se instalou na universidade, nobilitou-se com o percurso académico, e que emerge agora na cena social como a grande defensora da modernização do país. Esta pequena burguesia universitária não se contenta com o tradicional reconhecimento que se deve ao saber. Precisa de expandir o seu mercado e esse mercado social, julga ela, estará no casamento da universidade com o mundo do dinheiro. Basta olhar para a composição do governo e para muitos dos apoiantes das políticas governamentais. Para toda essa gente o Partido Socialista é uma janela de oportunidade para a ascensão social. Como toda a pequena burguesia, esta é radical. A sua radicalidade não toma agora as tonalidades esquerdistas de outrora. Pelo contrário, encosta-se ao centro e torna-se radicalmente devotada ao desenvolvimento económico e tecnológico do país. Como habitualmente, a única coisa que ocupa verdadeiramente este grupo social é a abertura de um caminho aos seus interesses privados. Nisso é de uma frieza a que não estamos habituados, nem sequer na direita.
A este grupo de gente ainda relativamente jovem há que adicionar aqueles que vieram da extrema-esquerda e do Partido Comunista e encontraram no PS o lugar para mudar a agulha das suas pequenas vidas e instalarem-se nas administrações das grandes empresas. É a esta gente impiedosa e fria, formada no maquiavelismo universitário ou no da esquerda militante, que serve o governo de Sócrates. Não hesitarão seja no que for.
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