19/04/08

Os candidatos do PSD

Os partidos políticos são lugares de tresloucamento, imagens seguras da demência da espécie que nos coube em sorte. Em Portugal, o mais tresloucado desses partidos, logo o mais especificamente humano, é o PSD. Ali não há quem não se julgue à altura de manejar a vara e conduzir a manada. Não bastou Santana Lopes, não bastou ou bastava Luís Filipe Menezes, agora aparece uma chusma de candidatos a líder da sagrada corporação. Aguiar Branco, Passos Coelhos, Patinha Antão. Tudo gente com um extraordinário currículo político, gente que faz o favor de se dispor a tomar conta da casa e, se a fortuna estiver para aí voltada, a pôr a pátria em ordem segundo as excelsas ideias que habitam naquelas cabeças. São estratégias, dir-me-ão. Claro, em Portugal sempre se chamou ideia a uma vaga noção e estratégia a pequenas, miseráveis e patéticas manobras tácticas.

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