Um Menezes equivocado?
Há leituras da demissão de Menezes que indiciam o retorno em força, a partir de uma vaga de fundo das sagradas bases, do querido líder demissionário. É provável que isso passe pela cabeça do desgostado presidente da confraria, que ele se veja à luz táctica que iluminou um dia Sá Carneiro. No entanto, há dois equívocos na manobra. Por um lado, Luís Filipe Menezes não é Sá Carneiro; por outro, mesmo que o golpe resulte dentro do PSD, quem, no país real e fora da partidarite, lhe dará um grama de crédito? Confundir o PSD ou qualquer outro partido com o país pode ser uma ilusão letal. O melhor mesmo é Menezes levar a sua palavra até ao fim e deixar o espaço aberto.
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