Insegurança e desconforto
Aquela história de um bando de marginais que entra numa esquadra para bater num cidadão que apresentava uma queixa e encontra pela frente apenas, para além do queixoso, um pobre e desamparado polícia é mais um sintoma da doença que corrói os fundamentos do estado democrático. As elites políticas estão convencidas de que o regime está seguro devido à pertença à União Europeia. No entanto, os tempos não permanecem idênticos para sempre e o desespero da insegurança pode não ser um bom conselheiro relativamente ao respeito pelo regime parlamentar. Há uma espécie de trabalho de sapa das instituições e uma impotência política generalizada. Não são só os generais que se sentem desconfortáveis.
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