Falta de condições
Santana Castilho, no artigo de hoje no Público (ver aqui), cita Carlos Zorrinho, o socialista que coordena a Estratégia de Lisboa e o Plano Tecnológico. E de que fala Zorrinho? Fala da multifuncionalidade da vida de hoje. Por exemplo, os jovens estudantes “estudam com a música alta, o computador ligado e telemóvel pronto a trocar mensagens”. E não se coíbe de nos informar que é assim que aprendem e que vão criar valor. Depois, diz-nos esta coisa espantosa: “A escola é cada vez mais isso nos intervalos, nas actividades lúdicas e complementares, mas não tem ainda condições para ser isso nos períodos formais de aulas.” Quer o senhor dizer, porventura, que os professores ainda não estão ao nível da multifuncionalidade. Falta-lhes vontade ou condições.
Também há uns tempos, Jorge Pedreira, um dos secretários de Estado da Educação, ao falar do insucesso escolar, dizia que ainda não havia condições sociais e políticas para acabar com os exames.
Percebe-se bem a política do Partido Socialista: criar condições para que a sala de aula se torne multifuncional, com os alunos da escola pública a enviar SMS’s, a ouvir música, a frequentar chat’s no computador e outras actividades cheias de vontade de criar valor. Enfim, uma pândega. Criar condições também, obviamente, pra não haver exames e, desse modo, todos passarem de ano a contento.
E quando chegarem às universidades? Quem? Os alunos da escola pública? Mas as boas universidades não serão para esses. Essas são para os alunos que frequentarem o ensino priovado, onde não haverá tanta multifuncionalidade, onde haverá disciplina e preparação para as futuras provas de admissão feitas na universidade.
Estes zorrinhos sempre me saíram cá uns raposões…
Também há uns tempos, Jorge Pedreira, um dos secretários de Estado da Educação, ao falar do insucesso escolar, dizia que ainda não havia condições sociais e políticas para acabar com os exames.
Percebe-se bem a política do Partido Socialista: criar condições para que a sala de aula se torne multifuncional, com os alunos da escola pública a enviar SMS’s, a ouvir música, a frequentar chat’s no computador e outras actividades cheias de vontade de criar valor. Enfim, uma pândega. Criar condições também, obviamente, pra não haver exames e, desse modo, todos passarem de ano a contento.
E quando chegarem às universidades? Quem? Os alunos da escola pública? Mas as boas universidades não serão para esses. Essas são para os alunos que frequentarem o ensino priovado, onde não haverá tanta multifuncionalidade, onde haverá disciplina e preparação para as futuras provas de admissão feitas na universidade.
Estes zorrinhos sempre me saíram cá uns raposões…
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