A tradição dos tiros para o ar
A morte de um jovem em Perosinho, Gaia, coloca questões interessantes. Para lá da discussão da natureza acidental, ou não, da morte, interessa descodificar a ideia veiculada pela imprensa de que, naquele bairro, era tradição comemorar a passagem de ano com tiros para o ar. Tradição? O vice-presidente da Câmara vem agora dizer que vai despejar os moradores que possuam armas ilegais e os que se tenham entregue a tais eventos comemorativos. Mas como pode um autarca, mesmo que se chame Marco António da Costa e seja vice do dr. Menezes, desconhecer as tradições da sua autarquia? Ou os tiros, nos anos anteriores, eram dados com armas equipadas com silenciadores?
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