Começa o ano em tons de cinza, como se uma tristeza se insinuasse e tomasse conta da vida. Lá fora, nada mexe. Tudo se recolheu exausto da passagem de ano, do perigoso trabalho de fazer o calendário avançar mais um passo. Bom ano e bom dia.
Escarnecido, abandonado, sofrer mil vezes no tempo. Nada ter, nada poder, nada ser, eis o meu esplendor. (Angelus Silesius, Cherubinisher Wandersmann, II, 244)
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