Uma hipótese excêntrica
Façamos um inventário incompleto: Palestina, Iraque, Irão, Afeganistão, Caxemira. Junte-se-lhes as tensões no Paquistão, no Curdistão e no Kosovo. Eis um mapa breve das «borbulhas» que assolam a face do nosso planeta. Comum a todas elas é a presença do Islão. Que saída poderá haver para uma civilização biologicamente pujante mas culturalmente falhada? Não vejo outra senão a guerra. A guerra que o Islão traz consigo não deriva tanto da religião como da biologia. Há sempre a possibilidade de interpretar os factos de uma maneira mais ousada, digamos: a natureza revolta-se contra uma cultura que a tem aniquilado e está disposta a pôr o planeta a ferro e fogo. O Islão seria não a voz de Deus, mas a dessa natureza rebelada contra a humanidade. Quantas vezes são as hipóteses excêntricas que iluminam o nosso caminho?
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