Passam os carros ainda tímidos, presos aos espectros que a noite consigo sempre traz. No céu, um primeiro alvor, uma ameaça de luz a incendiar o reino das trevas. Tudo está já decidido: a manhã triunfará. Bom dia.
Escarnecido, abandonado, sofrer mil vezes no tempo. Nada ter, nada poder, nada ser, eis o meu esplendor. (Angelus Silesius, Cherubinisher Wandersmann, II, 244)
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