A Cidade Flutuante - 16. Uma tremura de vento
Uma tremura de vento
e tudo baloiça e se desprende.
Nos troncos há musgos
e palavras gravadas
e corações,
onde o amor
eterno se tornou.
Se fora apenas vento,
não haveria ramos ou folhas
onde do amor
restasse frágil um lamento.
[JCM. A Cidade Flutuante. 1993/2007]
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