A Cidade Flutuante - 17. Se Dezembro vier
Se Dezembro vier,
entre sol e nuvens,
a cidade grita
e logo se cala.
Na casa que foi tua,
a porta fechou-se
e a janela caiu,
enquanto o sol espreitava
e a noite descia.
Era manto de cristal,
era pedra de ardósia,
era o teu nome,
em mim já não floria.
[JCM. A Cidade Flutuante. 1993/2007]
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