Vi parte da entrevista dada pela Ministra da Educação a Judite de Sousa. A coisa começa a ter um aspecto delirante. Fabrica-se uma realidade, faz-se com que as estatísticas coincidam com a realidade montada, depois começa-se a acreditar na coisa e a tentar convencer os incrédulos do milagre. A partir desse momento, entrámos no domínio da fé. Ora, como se sabe, não há razão que se possa opor ao sentimento religioso. Não havendo conversões, vem a inquisição. As fogueiras já estão ateadas. O discurso da senhora Ministra e a realidade escolar são duas rectas paralelas, com a particularidade de não se poder sequer postular o seu encontro no infinito. Fica a fé da senhora e o ateísmo educativo de quem conhece as escolas.
Vi parte da entrevista dada pela Ministra da Educação a Judite de Sousa. A coisa começa a ter um aspecto delirante. Fabrica-se uma realidade, faz-se com que as estatísticas coincidam com a realidade montada, depois começa-se a acreditar na coisa e a tentar convencer os incrédulos do milagre. A partir desse momento, entrámos no domínio da fé. Ora, como se sabe, não há razão que se possa opor ao sentimento religioso. Não havendo conversões, vem a inquisição. As fogueiras já estão ateadas. O discurso da senhora Ministra e a realidade escolar são duas rectas paralelas, com a particularidade de não se poder sequer postular o seu encontro no infinito. Fica a fé da senhora e o ateísmo educativo de quem conhece as escolas.
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