Pobre PSD
O PSD é um partido curioso e animado. Sempre o foi, aliás. Já teve os mais inimagináveis líderes e sempre foi atravessado por correntes e tornados. Não é que existam muitas linhas de pensamento no PSD, não existem. Pelo contrário, o PSD, talvez com a excepção de Sá Carneiro, sempre se afirmou pelo não pensamento. O que divide aquela gente é a inveja e a presunção de um qualquer direito à vã glória de mandar. Quem não se lembra dos tempos do professor Cavaco e das poses da gente do PSD? Neste pano de fundo, veio uma nova sondagem (Correio da Manhã), onde o líder do partido, Luís Filipe Menezes, se arrisca a desaparecer. A coisa não está bem, diz Ângelo Correia, o estratega que ajudou a correr com Marques Mendes e a eleger Menezes para chefe da congregação. Nisto é corroborado por Pedro Passos Coelho, essa nova estrela que se julga no direito de ocupar o lugar de Menezes, provavelmente com a bênção do mesmo Ângelo Correia. Quem é Pedro Passos Coelho para querer ser chefe de tão eminente confraria e se arvorar como o candidato a dirigir os destinos da pátria? Sim, sim, eu sei. Depois de Santana Lopes e de José Sócrates qualquer um serve. Pobre PSD, triste país...
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