02/09/09

William Blake - The Tyger

William Blake

Hoje uma arriscada tradução de um poema, talvez o mais célebre, de William Blake, The Tyger (O Tigre).

Tyger! Tyger! burning bright,
In the forests of the night,
What immortal hand or eye
Could frame thy fearful symmetry?

In what distant deeps or skies
Burnt the fire in thine eyes?
On what wings dare he aspire?
What the hand dare seize the fire?

And what shoulder, and what art,
Could twist the sinews of thy heart?
And when thy heart began to beat,
What dread hand, and what dread feet?

What the hammer? What the chain?
In what furnace was thy brain?
What the anvil? What dread grasp
Dare its deadly terrors clasp?

When the stars threw down their spears,
And watered heaven with their tears,
Did He smile His work to see?
Did He who made the Lamb, make thee?

Tyger! Tyger! burning bright,
In the forests of the night,
What immortal hand or eye
Dare frame thy fearful symmetry?

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Agora, a experiência de tradução, sem qualquer comentário, embora muito se pudesse discutir.

Tigre! Tigre! ardência luminosa
Nas florestas da noite,
Que mão ou olho imortal
Pôde forjar tão terrível simetria?

Em que céus ou abismos distantes
Ardeu o fogo dos teus olhos?
Em que asas ousou elevar-se?
Que mão se atreveu a prendê-lo?

E que força, e que arte,
Teceram o vigor do teu coração?
E quando ele começou a pulsar,
Que terrível mão e que terríveis pés?

Que martelo? Que grilhões?
De que fornalha saiu o teu cérebro?
Que bigorna? Que energia pavorosa
Ousou abraçar esse terror fatal?

Quando as estrelas lançaram seus dardos,
E regaram o céu com suas lágrimas,
Sorriu Ele ao ver o Seu trabalho?
Quem criou o Cordeiro, a ti te criou?

Tigre! Tigre! ardência luminosa
Nas florestas da noite,
Que mão ou olho imortal
Pôde forjar tão terrível simetria?

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