O exemplo grego
Uma bomba explodiu em frente de um banco, em Atenas. É o segundo atentado nos últimos quatro dias. O caso grego não deixa de ser interessante. A contestação social gerada pela morte de um jovem não foi suficientemente percebida para lá das fronteiras helénicas. Não se tratou de uma revolta episódica. Pelo contrário, instalou-se um clima de contestação social global. Mas as coisas parecem não ficar por aí. Passou-se depois para a fase de pequenos actos criminosos (incêndios) contra instalações governamentais. Agora chegaram os atentados terroristas. Não nos esqueçamos, a Grécia é uma democracia e faz parte da União Europeia. Mas o problema não é apenas grego. O exemplo helénico tem condições sociais para alastrar a muitos países da União. A democracia não e um escudo contra a revolta gerada pela injustiça. Veremos.
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