12/03/09

Moisés David Ferreira - Reencontro XXII

repito: o vento
é um galope travejado de crisálidas,
uma súplica submersa
à máscara surda que
sob o ténue acorde trazes
que te vê o medo.
repito: espera-te
o derradeiro assombro em cada sopro,
uma volátil erupção, vértebras, a
passada oblíqua, o inacessível rito
de tocar coisas
onde incessantemente principiem: fonte
(outra vez o imo
do circum-naufrágio).

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