A liberalização dos correios
Prepara-se, na União Europeia, a liberalização dos correios (ver Le Monde). A Europa do Norte, a favor; a do Sul tem reticências. É o fim de mais uma das marcas do Estado nacional. É um facto que nada de essencial se passa na distribuição do correio para que seja imperativo que essa distribuição seja feita por uma empresa estatal. O problema, porém, é que, em países mais pequenos, a distribuição vai ficar nas mãos de grandes empresas estrangeiras. Lentamente, os mecanismos que articulavam e suportavam os Estados estão a ser entregues ao mercado e às suas leis. No futuro, e este é sempre imprevisível, poder-se-á descobrir que esses serviços pura e simplesmente não existem.
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