As dívidas ao BCP e a cultura que as suporta
A história das dívidas perdoadas no BCP é paradigmática e desmente, mais uma vez, o mito da maior eficiência das instituições privadas relativamente às públicas. O que parece passar-se no maior banco privado português é o sintoma de uma cultura ancestral que está muito para além, ou para aquém, da clivagem entre o público e o privado. Essa cultura é aquela que favorece as relações de proximidade e funda-se numa economia do dom, anterior às regras abstractas que a moeda veio trazer. Esta história é um caso de antropologia cultural.
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