21/10/07

As confissões do Procurador

Há um mistério na vida pública portuguesa. Alguém consegue explicar por que motivo pessoas racionais e comedidas quando chegam ao cargo de Procurador-Geral da República desatam a dizer o que não devem. O actual senhor Procurador acha que há demasiadas escutas em Portugal. É uma opinião, aliás respeitável. Mas confessar que também ele pode ter estado sob escuta só serve para lançar confusão na opinião pública. Será este o fado inerente ao cargo?

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