Manuel Rodrigues - Roseira VI
deixámos então de querer sem ser
e, então, nem sequer crer
… rodopiam
pequenos motores
a repor de novo os bosques
a limpidez posta nos rios
todo o corpo que se agita
entre as ilhas e cada foz
se lhe transmite
desde que fala voltou a ter
mais calor que o carinho
a presença do autor
. nos entregue
às mãos dos mortos
Manuel Rodrigues, Roseira
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