Ponto G, afinal não há, ou haverá?
A ciência continua a iluminar a minha existência, palavra de honra. Agora, porém, investigadores do King's College, e logo do King's College, asseveram, segurem-se bem, que o ponto G não existe. Reproduzo: «O estudo, publicado no The Journal of Sexual Medicine envolveu 1800 mulheres, com idades entre os 23 e os 83 anos, todas gémeas. Os investigadores preferiam analisar gémeas, pensando que a resposta seria parecida. No entanto, as respostas eram diferentes: enquanto algumas mulheres afirmam ter ponto G, as suas irmãs garantem que não têm. Para os cientistas, isto sugere que o ponto G é apenas um mito.» Um mito, afinal o ponto G era um mito, um objecto digno de fé, mas tão imaterial como a nossa alma. Quem sabe se o ponto G não será a alma ou parte da alma.
Para as pessoas não ficarem espiritualmente desanimadas e continuarem e empreender a busca do ponto G, eu deixo uma pista. O estudo só pode provar uma coisa. As gémeas - monozigóticas, depreende-se - não possuem ponto G. Mas as outras, as falsas gémeas e as mulheres não gémeas? Se o meu argumento não for suficiente, então recomendo a leitura, para consolo espiritual, sublinho, deste post, de Março de 2008, de Os Marlenes, um blogue brasileiro. Anuncia a descoberta científica do ponto G.
Se este tipo de investigação é muito inconclusivo sobre o objecto de estudo, digamos assim, é iluminador do nosso tipo de existência e das finalidades que orientam a nossa vidinha.
2 comentários:
Cá para mim, estes cientistas estão com uma crise aguda de antifeminismo. Ele é o alelo 334 e agora esta. Temo as próximas descobertas.
:)
Jorge! Claro que o ponto G existe. Mas é preciso merecê-lo.
Ivone
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